Atualmente, os recursos energéticos se mostram cada vez mais escassos no planeta Terra. Desse modo, essencial se faz a busca por meios alternativos de energia.
Nesse contexto, a produção de bioenergia através da queima de lixo tem se tornado frequente no Brasil. Estima-se que, em um ano apenas, as várias famílias brasileiras, produzam, em média, cerca de 64 (sessenta e quatro) milhões de toneladas de lixo. A soma dessas toneladas, no prazo de 5 (cinco) anos pode gerar uma razão de 300 (trezentos) Megawatts de energia.
Basicamente, o processo de produção de bioenergia a partir do lixo funciona através da incineração direta, em que incineradores são alimentados pela queima do lixo e, consequentemente, produzem energia elétrica. O processo se assemelha à produção de energia das termelétricas, contudo, em vez de se utilizar um combustível fóssil, o lixo é o alimento para a produção do calor que é transformado em bioenergia.
Além de grande eficiência, a utilização do lixo para a produção de energia traz benefícios de magnitude ímpar para o meio ambiente. Com o aproveitamento energético dos resíduos que não mais possuem função, é possível suprimir a utilização de grandes terrenos utilizados para o depósito de lixo, mais conhecidos como “lixões”. Essa ação da queima do lixo pode proporcionar a produção de um ambiente mais saudável, além de diminuir a quantidade de lixões que, a cada dia mais, são instalados em localizações mais distantes dos grandes centros o que, por si só, torna sua manutenção cada vez mais cara.
O aproveitamento energético do lixo não se resume apenas à sua queima. Esses materiais que não mais são aproveitados pela sociedade podem gerar um combustível denominado biogás. O seu processo de produção se baseia na decomposição do lixo por microorganismos que, após se alimentarem das partículas do lixo, ao digerirem o alimento, produzem o gás. Esse gás, após processos de tratamento, transforma-se no biogás que pode ser utilizado, também, como fonte de bioenergia.
Do que foi exposto, percebe-se que o lixo, a cada dia mais, torna-se um problema dos grandes centros. Contudo, esses resíduos, que não são aproveitados pela sociedade, podem se tornar fontes alternativas de energia de grande eficiência.
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